que beleza...
tempestade
"de tempos em tempos vem a morte,
ela vem com bombas, com água, com fogo, com trovão
é o tigre da morte
ah! os senhores do tempo
o homem morre nas mãos dos senhores do tempo
o homem morre e não é feliz
os senhores do tempo, essa força da natureza
não são somente os homens
não são somente os bichos
são simplesmente os senhores do tempo
que trazem em suas garras a vida e a morte
ah, os senhores do tempo, os senhores do tempo
mas na verdade são os homens que se matam entre si
os homens, esta experiência que não deu certo"
trecho de senhores do tempo: andré abujamra
imagem: logan is 19
bonito
coisas bonitas - uma faca apontada ao coração, a carne a rasgar-se e as entranhas revirando-se, o cheiro, antes do sabor, do vómito subindo pelo teu corpo, o coito interrompido, o jacto adiado, a faca a atingir o coração, borrado de merda por todos os poros, tão forte o choque em todo o corpo, tão forte a imagem que te esqueces, uma vez mais - coisas bonitas, pediam-te, coisas bonitas, pois.
luís filipe cristóvão via gu.
Nenhuns seres humanos, incluindo aqueles que já atingiram as idades a que chamamos de senectude, podem subsistir sem ilusões, essa estranha enfermidade psíquica indispensável a uma vida normal.
saramago
"Sim, Chico Buarque é mulher. Assim, Caetano é mulherzinha. E o Zeca Pagodinho, mulherão. Zé Celso é uma moça, o Jô, uma Senhora e o William Bonner, menina. Neymar é mulher, Fiuk é mulher e Felipe Neto é mulher também. Capitão Nascimento é Lady. Mano Menezes é sogra, Faustão é mó gostosa e o Ronaldo é muito mulher. O Zico é diva e todo Gracie é moçinha. Niemeyer é gataça, o Gullar, senhorita e Pitanguy, mulé! Se o Pelé é Lolita, o Jards Macalé é moçinhora. Eike Batista é harém, Seu Jorge é musa e o Zé Mayer é femme fatale. Claudio Assis, Otto, Lírio Ferreira e Xico Sá: raparigas. Matheus Nachtergaele é Miss. Arnaldo Antunes? Raimunda. Rubens Paiva, Tas, Adnet e D2: mulherada. Paulo Coelho é mina, João Gilberto é avião e o Veríssimo é bisa. Los Hermanos são hermanas, o Ziraldo é mulher com H e o Washington Olivetto é mulher com M maiúsculo. Cristovam Buarque é professora, Gerald Thomas diretora e Serginho Groisman apresentadora. Vik Muniz é fêmea. Zéfa do Caixão, Renata Aragão, Paula César Pereio: sexo frágil. Danilo Gentili é ex-mulher. Aldir Blanc é gatinha. Mv Bill: dona de casa. Walter e João Salles são irmãs – e o Coutinho é prima. Bernandinho é que é mulher de verdade. O Domingos de Oliveira e o Paulo José são todas as mulheres do mundo e o Roberto Carlos é mãe de família. O Paulo Barros é porta-bandeira e o Joãosinho Trinta é baiana. Obama é negona e Ahmadinejad será apedrejado por adultério. Gaspari, Ruy e Zuenir: normalistas. O Wisnik é menininha, O Tom Zé Woman e o Hatoum duas. Miguel Paiva é a eterna Radical Chic. Em resumo, somos quase duzentas milhões de brasileiras, seis bilhões de terráqueas e, se exister ou não estiver morta, Deusa estará sempre olhando por nós. Homem mesmo, só mulher."
"a lógica é inimiga da arte. mas a arte não deve ser inimiga da lógica. a lógica deve ter sido saboreada alguma vez pela arte e inteiramente digerida por ela. para afirmar que duas vezes dois é igual a cinco é preciso saber que duas vezes dois é igual a quatro. sem dúvida quem sabe somente esta última afirmação dirá que o anterior é falso."
karl kraus
não interessa de sobremaneira o futuro, desde que eu saiba que não vou parar. o passado é apenas importante na medida em que deixa um rasto ao qual posso, sempre, voltar. o que vou fazer a seguir, não sei. talvez descansar.
um final de tarde na varanda do ed maletta, no bar café arcangelo. pôr do sol, cidade descansando ou se preparando, músicas para embalar o dia e receber a noite. dia dos namorados, véspera de santo antônio, um sábado...
boa tarde.
release dj
flikr do arcangelo
matérias:
hoje em dia, uai divirta-se, blog eduardo girão
palhaço
sei que é doloroso um palhaço
se afastar do palco por alguém
volta, que a platéia te reclama
sei que choras palhaço
por alguém que não lhe ama
enxuga os olhos e me dá um abraço
não te esqueças, que és um palhaço
faça a platéia gargalhar
um palhaço não deve chorar
se afastar do palco por alguém
volta, que a platéia te reclama
sei que choras palhaço
por alguém que não lhe ama
enxuga os olhos e me dá um abraço
não te esqueças, que és um palhaço
faça a platéia gargalhar
um palhaço não deve chorar
IMPORTANTE: Relato sobre reunião com Coordenação do FIT-BH 2010
Prezados colegas,
Na última terça-feira, de 14:30h às 16:40h, os membros titulares da comissão de artistas formada na manifestação pró-FIT 2010 se reuniram com a atual coordenação da 10a edição do FIT-BH. Tivemos uma conversa extensa, que começou com uma exposição de Rodrigo Barroso sobre a grade de programação. Segundo ele, já estão enaminhados contatos com 16 espetáculos internacionais, 14 nacionais e, além dos 6 trabalhos selecionados, serão incorporados aos espetáculos locais os 4 suplentes - atendendo a uma sugestão feita por essa mesma comissão em nosso último encontro com a presidente da FMC. Na sequência, Rodrigo, Lúcia Camargo e Solanda Steckelberg foram nos colocando a par das informações que se seguem:
- Foram encaminhadas parcerias com diversas empresas de produção cultural da cidade que cuidarão, separadamente, dos setores que compoem o festival. Salientamos em relação à essa produção a importância de seram convocados os produtores que trabalharam nas edições anteriores do festival, para que sua qualidade e excelência se mantenham. Sugerimos também que sejam utilizados valores de remuneração proporcionais aos praticados nos anos anteriores e o caráter público e transparente dessas negociações sejam mantidos até seu término, com a apresentação de um relatório final e auditoria das contas. Ambas as propostas foram acatadas pela Coordenação que também demonstrou a mesma preocupação.
- O orçamento do festival, até o presente momento, conta com um investimento prospectado de R$ 2 milhões da PBH, R$ 300 mil da Oi Futuro e R$ 150 mil da FUNARTE. A FMC aguarda aprovação em caráter de urgência do projeto do festival junto à CNIC, no valor de R$ 4,2 milhões. Aí então poderão ser firmados novos patrocínios ao evento.
- O ponto de encontro do festival se concentrará no Espaço Cento e Quatro e, em breve, será lançado o edital Movimentos Urbanos, que contemplará manifestações artísticas de vários tipos, realizadas dentro do ponto de encontro. Também está sendo pensada uma programação que extrapole o Espaço Cento e Quatro, através de parcerias com outros espaços de lazer noturno, como bares, boates e restaurantes. Frisamos a importância do ponto de encontro ser um espaço para troca informal entre os artistas participantes do festival e os criadores locais, sendo fundamental a manutenção de seu caráter acessível, com preços populares de entrada e venda de produtos. Considerando o caráter Palco & Rua do FIT-BH, questionamos a impossibilidade de ações artísticas na área externa e no entorno do Cento e Quatro, uma vez que o edital Movimentos Urbanos se limitará ao interior do espaço. A Coordenação do Festival disse que pretende contemplar através de outras vias (convite direto ou mesmo um outro edital) esse tipo de manifestação.
- Durante o festival haverá um Laboratório de Design que desenvolverá projetos de iluminação e sinalização de espaços culturais, enxovais de comunicação (logomarca, folder, etc) para jovens grupos de teatro e a criação de livros sobre a trajetória de grupos teatrais de BH a serem lançados no aniversário da cidade - os beneficiados serão escolhidos via seleção pública.
- Haverá também, durante o evento, uma pesquisa de opinião sobre o consumo de teatro na capital, realizada em parceria com o SINPARC-MG.
Serão realizados encontros de especialistas para a discussão dos modelos de gestão de festivais de teatro e esses encontros produzirão materiais para subsidiar um seminário que acontecerá em setembro de 2010, para reformulação do modelo de gestão do FIT-BH.
- Acontecerá também um concurso de monografias sobre os 10 anos do festival.
Por fim, a Coordenação nos informou que todas os espetáculos convidados estão se programando para oferecerem oficinas e outro tipos de atividades de compartilhamento, porém, ainda não há uma Coordenação de Eventos Especiais criada. Colocamos nossa preocupação de que exista tal coordenação e que ela seja feita por artistas locais, que conheçam a realidade do nosso teatro e possam programar atividades de intercâmbio, formação e reflexão durante o Festival. Propusemos que as trocas entre os grupos de fora e os artistas de BH fossem intensificadas e que experiências como a realizada entre a Cia Clara, a Cia Luna Lunera e a Cia Brasileira (PR) no FIT 2008 servissem de modelo para esse compartilhamento.
A próxima reunião entre a Coordenação do FIT-BH e a comissão ficou agendada para segunda-feira, 31 de maio às 14:30h.
Titulares:
Carlutty Ferreira (MTG-MG), Leonardo Lessa (Grupo Teatro Invertido) e Geraldo Octaviano (SATED-MG)
Suplentes:
Carloman Bonfim (MTG-MG), Ítalo Laureano (QuatrolosCinco) e Magdalena Rodrigues (SATED-MG)
Na última terça-feira, de 14:30h às 16:40h, os membros titulares da comissão de artistas formada na manifestação pró-FIT 2010 se reuniram com a atual coordenação da 10a edição do FIT-BH. Tivemos uma conversa extensa, que começou com uma exposição de Rodrigo Barroso sobre a grade de programação. Segundo ele, já estão enaminhados contatos com 16 espetáculos internacionais, 14 nacionais e, além dos 6 trabalhos selecionados, serão incorporados aos espetáculos locais os 4 suplentes - atendendo a uma sugestão feita por essa mesma comissão em nosso último encontro com a presidente da FMC. Na sequência, Rodrigo, Lúcia Camargo e Solanda Steckelberg foram nos colocando a par das informações que se seguem:
- Foram encaminhadas parcerias com diversas empresas de produção cultural da cidade que cuidarão, separadamente, dos setores que compoem o festival. Salientamos em relação à essa produção a importância de seram convocados os produtores que trabalharam nas edições anteriores do festival, para que sua qualidade e excelência se mantenham. Sugerimos também que sejam utilizados valores de remuneração proporcionais aos praticados nos anos anteriores e o caráter público e transparente dessas negociações sejam mantidos até seu término, com a apresentação de um relatório final e auditoria das contas. Ambas as propostas foram acatadas pela Coordenação que também demonstrou a mesma preocupação.
- O orçamento do festival, até o presente momento, conta com um investimento prospectado de R$ 2 milhões da PBH, R$ 300 mil da Oi Futuro e R$ 150 mil da FUNARTE. A FMC aguarda aprovação em caráter de urgência do projeto do festival junto à CNIC, no valor de R$ 4,2 milhões. Aí então poderão ser firmados novos patrocínios ao evento.
- O ponto de encontro do festival se concentrará no Espaço Cento e Quatro e, em breve, será lançado o edital Movimentos Urbanos, que contemplará manifestações artísticas de vários tipos, realizadas dentro do ponto de encontro. Também está sendo pensada uma programação que extrapole o Espaço Cento e Quatro, através de parcerias com outros espaços de lazer noturno, como bares, boates e restaurantes. Frisamos a importância do ponto de encontro ser um espaço para troca informal entre os artistas participantes do festival e os criadores locais, sendo fundamental a manutenção de seu caráter acessível, com preços populares de entrada e venda de produtos. Considerando o caráter Palco & Rua do FIT-BH, questionamos a impossibilidade de ações artísticas na área externa e no entorno do Cento e Quatro, uma vez que o edital Movimentos Urbanos se limitará ao interior do espaço. A Coordenação do Festival disse que pretende contemplar através de outras vias (convite direto ou mesmo um outro edital) esse tipo de manifestação.
- Durante o festival haverá um Laboratório de Design que desenvolverá projetos de iluminação e sinalização de espaços culturais, enxovais de comunicação (logomarca, folder, etc) para jovens grupos de teatro e a criação de livros sobre a trajetória de grupos teatrais de BH a serem lançados no aniversário da cidade - os beneficiados serão escolhidos via seleção pública.
- Haverá também, durante o evento, uma pesquisa de opinião sobre o consumo de teatro na capital, realizada em parceria com o SINPARC-MG.
Serão realizados encontros de especialistas para a discussão dos modelos de gestão de festivais de teatro e esses encontros produzirão materiais para subsidiar um seminário que acontecerá em setembro de 2010, para reformulação do modelo de gestão do FIT-BH.
- Acontecerá também um concurso de monografias sobre os 10 anos do festival.
Por fim, a Coordenação nos informou que todas os espetáculos convidados estão se programando para oferecerem oficinas e outro tipos de atividades de compartilhamento, porém, ainda não há uma Coordenação de Eventos Especiais criada. Colocamos nossa preocupação de que exista tal coordenação e que ela seja feita por artistas locais, que conheçam a realidade do nosso teatro e possam programar atividades de intercâmbio, formação e reflexão durante o Festival. Propusemos que as trocas entre os grupos de fora e os artistas de BH fossem intensificadas e que experiências como a realizada entre a Cia Clara, a Cia Luna Lunera e a Cia Brasileira (PR) no FIT 2008 servissem de modelo para esse compartilhamento.
A próxima reunião entre a Coordenação do FIT-BH e a comissão ficou agendada para segunda-feira, 31 de maio às 14:30h.
Titulares:
Carlutty Ferreira (MTG-MG), Leonardo Lessa (Grupo Teatro Invertido) e Geraldo Octaviano (SATED-MG)
Suplentes:
Carloman Bonfim (MTG-MG), Ítalo Laureano (QuatrolosCinco) e Magdalena Rodrigues (SATED-MG)
fragmento
começo a perceber melhor o fragmento deixado dentro da cabeça. não é uma bala, nem um pedaço de vidro. é uma semente. uma semente que se transforma com o crescimento da própria cabeça. a determinado momento, o fragmento já não é fragmento, porque igual. é uma parte do todo. pertence ao conjunto. começo a perceber melhor.
temporada radiola picumãh - dial #1
a radiola está de volta! uma pequena temporada para colher frutos bons, sons saborosos e noites com surpresas especiais. além de trazer pros nossos lados músicas de vários cantos, cantos de dentro e cantos de fora, esta temporada vai contar com convidados de levada fina e groove intenso.
para começar, o dial #1 será no dia do santo guerreiro. veja o flyer, divulgue para os amigos e venha celebrar!
| 23/04 - 23h - $10 masc e $8 fem |
temporada radiola picumãh - dial #1
dj alexandre de sena
ziriguidun
av. presidente carlos luz, 470 (catalão) – caiçara
belo horizonte | mg
>> próximo dial:
28/05 - com chimpanzé clube trio [sp]
bora lá!
quase lá
terminando a programação da temporada radiola picumãh. uma pequena diversão para colher frutos bons, sons saborosos e noites com surpresas especiais. além de trazer pros nossos lados músicas de vários cantos, cantos de dentro e cantos de fora, esta temporada vai contar com convidados de levada fina e groove intenso. vamo que vamo!
Quando os sorrisos desdenham o caos
Com um sorriso farto e os olhos brilhando, um garoto segura uma velha câmera fotográfica, diverte-se fingindo registrar os jornalistas recém-desembarcados na Praça Champ de Mars. Não há filme na máquina, mas isso não parece preocupá-lo. O terremoto o fez aprender desde cedo que bastam alguns segundos para ceifar milhares de vidas e arrasar todos os bens que a família possuía. As fotos serão reveladas e guardadas na memória, único lugar inatingível pela fúria do instável subsolo haitiano.
A praça fica em frente ao Palácio Nacional, destruído pelo terremoto, ocorrido em 12 de janeiro. O número de mortos pode chegar a 300 mil. Símbolo da tragédia, tornou-se um campo com 50 mil desabrigados que vivem em barracas, umas de material impermeável outras feitas apenas com pedaços de tecido. Falta tudo: banheiros, cozinha, comida, água, energia, numa lista infindável de gêneros de primeira necessidade. As pessoas tomam banho entre as barracas, ou no meio da rua. A comida, quando há, é preparada em qualquer canto.
O cenário é de caos e horror, terreno fértil para o choro, para a dor, trágico suficiente para deprimir e desesperançar os sobreviventes do cismo. Mas a realidade surpreende, os sorrisos, as brincadeiras e a vaidade vão brotando entre os mosaicos multicoloridos de barracas e tecidos. Num canto, a mãe adorna o cabelo da filha mais nova com dezenas de enfeites coloridos, as poucas roupas que sobraram estão bem cuidadas e limpas. Dentro de outra barraca, um senhor ajusta com zelo o nó da gravata, mulheres improvisam um salão de beleza, cabelo, maquiagem e unhas são cuidadosamente tratados.
As crianças são o maior exemplo de superação. Qualquer pedaço de plástico e alguns gravetos se transformam numa pipa. Outros correm por entre as barracas, improvisam carrinhos, bonecas e aviões. Brincam e sorriem, reconstróem os ciclos de amizade, aprendem a viver sem os pais, sem os avós, tios, primos e amigos que morreram no cismo. Não vi uma única criança chorando, nem entre as que estavam no hospital com braços e pernas quebradas.
Nas ruas o trânsito absurdo e o comércio informal anunciam que tudo começa a voltar ao ritmo pré terremoto. A urgência da vida é estimulada pela intolerância do clima. Falta menos de um mês para o início do período de chuvas, cada núcleo familiar corre atrás de se abrigar melhor, sabem que as lonas impermeáveis resistem a água mas não suportam os ventos da temporadas de furacões que começam em julho. Todos sabem que ficar parado num letárgico estado de luto só agravará a situação. Viver para o haitiano é conseguir driblar as catástrofes e conflitos que permeiam sua história.
texto e fotos de sergio ranalli.
FIT-BH cancelado. reunião.
haverá hoje, 23/03, às 19:00h, (no espaço teatro garagem - sede do grupo trama de teatro, situado à rua salinas, 462, no bairro floresta-bh/mg), uma reunião para organizar manifestações e alinhar ações à negociação junto ao poder público.
o FIT-BH é lei
Temos que garantir o cumprimento da Lei nº 9517, de 31 de janeiro de 2008, que dispõe sobre a oficialização do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte - FIT-BH - e dá outras providências:
O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica oficializado o Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte - FIT-BH -, a ser realizado bienalmente pela Prefeitura de Belo Horizonte, por intermédio do órgão municipal responsável pela área de cultura.
Art. 2º - A construção da grade de programação de espetáculos e das demais atividades do FIT-BH será de responsabilidade de curadoria formada por profissionais idôneos, com reconhecida atuação na área das artes cênicas em Belo Horizonte, indicados pelo órgão municipal responsável pela área de cultura, podendo ter a colaboração de instituições privadas ou públicas, municipais, estaduais e federais.
Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotação orçamentária própria do órgão municipal responsável pela área de cultura, em rubrica específica.
§ 1º - Os recursos orçamentários de que trata o caput deste artigo deverão ser planejados e enviados à Câmara Municipal de Belo Horizonte, no orçamento municipal, com vistas a garantir padrão de qualidade condizente com o das edições anteriormente realizadas.
§ 2° - O orçamento do FIT-BH poderá ter complemento de outros órgãos municipais e da iniciativa privada.
§ 3º - O orçamento do FIT-BH poderá ainda ser complementado por recursos provenientes de outras fontes, mediante convênios ou parcerias com instituições públicas ou privadas estaduais e federais, inclusive por meio das leis de incentivo à cultura ou de outros programas de fomento cultural existentes.
Art. 4º - O órgão municipal responsável pela área de cultura da Prefeitura de Belo Horizonte poderá associar-se a entidades públicas e privadas, para fins do disposto nesta Lei.
Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Belo Horizonte, 31 de janeiro de 2008
Fernando Damata Pimentel
Prefeito de Belo Horizonte
Publicada no DOM de 01/02/2008
malboro
sentado naquela poltrona, tinha o desejo de ouvir sua respiração. voltou pra cozinha, bebeu um copo de água e acendeu o cigarro. molhou as plantas e saiu. quando chegou naquele lugar deserto, uma gota de ar encheu seu peito.
